28 de jan. de 2015

GENESIS - "The Unreleased Live Collection" - 1970\1974

Como há uma grande proliferação de bootlegs do Genesis, a possibilidade de aparecer algo diferenciado é sempre muito boa e em especial eu estava há algum tempo atrás de álbum, "The Unreleased Live Collection - 1970\1974”, que reúne algumas gravações antológicas dos álbuns gravados entre os anos de 1970 até 1974, ou seja, os anos de ouro da banda.

As faixas de 1 a 5 do CD1 são registros da BBC de fevereiro de 1970; as faixas 6 e 7 do CD1 foram obtidas em setembro de 1972; a faixa 8 do CD1 foi obtida em local desconhecido de Londres em outubro de 1972; a faixa 9 do CD1 é um registro conhecido, pois faz parte da gravação do álbum "Genesis Live" lançado em 1973 e no CD2 temos, "Watcher Of The Sky", bem como parte do álbum, "The Lamb Lies Down On Broadway",  sendo que todas as suas faixas são parte de um registro feito em abril de 1975.

Músicas como “Let Us Now Make Love”, “The Shepherd” e “Pacidy My Love”, não puderam ser inseridas no álbum “Trespass” estão aqui presentes, assim como, “Twilight Alehouse” que ficou de fora do álbum, “Foxtrot” e diante de músicas que como estas, poderiam estar sem problema algum inseridas em seus devidos álbuns, fico imaginando quantas outras ficaram de foram e estão mofando em algum porão de gravadora.

As demais músicas a rigor são de conhecimento geral e não trazem grandes novidades, entretanto é sempre muito bom poder ouvir uma nova versão de músicas como, “Stagnation”; “Looking For Someone”, “The Musical Box”, “Get 'em Out By Friday”, “Firth of Fifth”, “The Knife”, "Watcher Of The Sky"e boa parte de “The Lamb Lies Down on Broadway” , pois sempre há a possibilidade de aparece um novo detalhe, algo inusitado, um novo solo de instrumento ou mesmo Peter Gabriel dando uma ênfase diferente em suas interpretações, pois com Genesis tudo é possível.

O período foi muito fértil para o entra e sai de músicos na banda que com muita competência, soube driblar as dificuldades que sempre acontecem quando entra um novo membro, portanto cabe listar todos os músicos que compuseram a banda, e como não poderia deixar de ser, começo por Peter Gabriel - vocal, flauta e percussão (1967 -1975); Steve Hackett - guitarra (1970 - 1977) Anthony Phillips - guitarra e vozes (1967 - 1970); Chris Stewart - bateria (1967 - 1968); Jonathan Silver - bateria (1967 - 1969); Jonathan Mayhew - bateria, percussão e coro (1970).

Os músicos que por mais tempo permaneceram à frente do Genesis, foram, Tony Banks -teclados, guitarra (12 cordas) e coro (1967 - 1998; 2006 - 2008); Mike Rutherford - baixo, guitarra e coro (1967 - 1998; 2006 - 2008); Phil Collins - bateria, vocal e coro (1970 - 1996; 2006 - 2008) e que foram sustentados por, Chester Thompson - bateria (1976 - 1996; 2006 - 2008); Daryl Stuermer - guitarra, baixo e coro (1979 - 1996; 2006 - 2008); Bill Bruford - bateria, percussão (1975 - 1976) e finalmente por Ray Wilson - vocal e guitarra acústica (1997 - 1998).

A qualidade das gravações está muito boa, as músicas melhor ainda, portanto, fica o convite à audição deste álbum para todos os amantes da música do Genesis ou não, pois a qualidade musical desta banda é inquestionável e incontestável. 


RECOMENDADÍSSIMO!!!!



Genesis (1970 - 1974)
Tony Banks: organ, acoustic & electric pianos, mellotron, acoustic guitar, backing vocals
Peter Gabriel: lead vocals, flute, accordion, bass drum, tambourine
John Mayhew: drums, percussion, backing vocals
Anthony Phillips: electric guitar, acoustic guitar, dulcimer, backing vocals
Mike Rutherford: bass guitar, acoustic guitar, nylon string guitar, cello , backing vocals
Phil Collins – drums, percussion, backing vocals, lead vocals
Steve Hackett – electric guitar, 12-string acoustic guitar


Tracks:
CD.1
01 Let Us Now Make Love
02 The Shepherd
03 Pacidy My Love
04 Stagnation
05 Looking For Someone
06 Twilight Alehouse
07 The Musical Box
08 Get 'em Out By Friday
09 Firth of Fifth
10 The Knife

CD.2
01 Watcher Of The Sky
02 Broadway's Genesi
03 Cuckoo Cocoon
04 In The Cage
05 Back In The New York City
06 Hairless Hear
07 Carpet Crawl
08 Lilywhite Lilith
09 The Waiting Room
10 Anyway
11 The Ravine
12 Light Dies Down On Broadway
13 Riding The Scree

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5 de jan. de 2015

YES - "Like It Is - Yes at the Bristol Hippodrome" - 2014

Passada a ressaca das festas de Ano Novo, novos projetos vão surgindo, a mente fica aberta para novas experiências, portanto, vamos encarar logo na primeira resenha do ano, um leão, que só por sua raça merece respeito, mas principalmente por seu nome, “Yes” e por que ele tem uma nação de seguidores fanáticos (no bom sentido) da qual eu faço parte, então todo cuidado é pouco na hora dos comentários.

Para hoje temos o álbum, “Like It Is - Yes at the Bristol Hippodrome”, lançado no final de 2014, com a íntegra dos álbuns, “Going For The One” e “Yes Album”, aliás, duas excelentes escolhas, mas confesso que fiquei intrigado com a ausência do álbum, "Close to Edge" que fazia parte desta turnê, bem como a apresentação de alguma música de seu mais recente álbum de estúdio, “Heaven & Earth”.

Não que eu quisesse escutar alguma música deste novo álbum, mas que é estranho é, pois em geral as bandas sempre experimentam alguma faixa para sentir a receptividade de um novo trabalho e também pela proximidade de seu lançamento que aconteceria pouquíssimos meses depois deste show, mas de todo modo, este novo álbum (ao vivo) tem alguns momentos interessantes que nos remetem ao passado brilhante que tão bem foi construído.

Entretanto tem uma coisa que me incomodou muito, pois ao que parece, algumas músicas se apresentaram em um compasso mais lento que o normal, então para quem acompanha a banda há muito tempo (no meu caso desde a década de setenta) e com essas músicas muito bem sedimentadas no meu consciente musical, soa um tanto estranho esta baixa velocidade.

A rigor as músicas apresentadas foram executadas de forma estritamente protocolar, sem brilhantismo, o que me leva há fazer algumas reflexões, pois se são facilmente perceptíveis algumas diferenças no modo de interpretar estas músicas, será que isto acontece por causa direta da nova formação, e ai leia-se a entrada de , Geoff Downes e Jon Davison ou se os músicos remanescentes da formação clássica, que já estão com idade avançada, perto da casa dos setenta anos (o que não é problema algum) e a destreza e a concentração já não são os mesmos ou se simplesmente estão de saco cheio de se apresentar e por conta disto estão mais lentos mesmo???? Ou mesmo as duas afirmações em conjunto????  Ou nenhuma das afirmações anteriores e seja qualquer outro fenômeno que ainda não tenhamos percebido????  Que coisa complicada!!!

Isto tudo me leva a outra reflexão, um pouco mais séria e profunda sobre o tema, “Quando é o momento certo para parar?”, pois realmente é um momento muito difícil e complexo de ser analisado e depurado para uma posterior tomada de decisão, que não só mexe com os envolvidos diretos por conta de questões pessoais, filosóficas e comerciais, mas no caso de uma banda de rock, envolve também o emocional dos ardorosos fãs, que no caso do Yes, não são poucos e só em pensar nesta possibilidade, confesso que dá certa depressão.

Acredito que estas reflexões são válidas e pertinentes, pois após mais de quatro décadas de serviços prestados em nome da música, os sinais de cansaço da banda são perceptíveis, o que é muito natural e com certeza os fãs da banda desejam um final digno e a altura da grandeza que o Yes atingiu ao longo de sua brilhante trajetória, portanto só nos resta esperar que com sabedoria os músicos encontrem o melhor momento para encerrar suas atividades.

Cabe ressaltar que nos últimos tempos, talvez esta seja a melhor formação que o Yes teve, pois a evolução técnica de Geoff Downes é surpreendente  e o seu esforço para ocupar a posição de Rick Wakeman é evidente e ao jovem vocalista, Jon Davison, coube a não menos difícil tarefa de ocupar a posição de Jon Anderson e dentro de seus limites, está fazendo um trabalho muito digno e consistente.

Os demais músicos dispensam qualquer tipo de comentários por razões obvias e se estão um pouco mais lentos ou não, isso pouco importa, pois já fazem parte da história do rock, portanto fica o convite para a audição do álbum, “Like It Is - Yes at the Bristol Hippodrome”.

RECOMENDADO!!!!

Musicians
Steve Howe / Electric Guitar, Acoustic & Steel Guitars, Backing Vocals
Chris Squire / Bass Guitar, Backing Vocals
Alan White / Drums, Percussion
Geoff Downes / Keyboards, Computer Programming
Jon Davison / Lead & Backing Vocals, Acoustic Guitar


Tracks:
CD 1:

01. Going for the One
02. Turn of the Century
03. Parallels
04. Wonderous Stories
05. Awaken
CD 2:
01. Yours Is No Disgrace
02. Clap
03. Starship Trooper
04. I've Seen All Good People
05. A Venture
06. Perpetual Change




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