6 de ago. de 2014

ELOY - "Live in Stuttgart" - 1998

Estimulado por um múltiplo pedido feito por um leitor do blog para repostar alguns álbuns do Eloy, eu estava à procura dos referidos álbuns, acabei me deparando com o bootleg que estava perdido no meio de tantos álbuns, intitulado “Live in Stuttgart”, fruto de uma apresentação acorrida em dezembro de 1998.

Neste mesmo ano era lançado o álbum de estúdio “Oceans 2 – The Answer”, que botava um fim em um hiato de uns quatro anos longe dos estúdios, desde o lançamento do álbum, “The Tides Return Forever” acontecido em 1994.

Portanto o bootleg, "Live in Stuttgart", nos trás quase na integra o álbum de estúdio do momento, bem como ainda nos brinda com músicas extraídas dos álbuns, “Ra”, “The Tides Return Forever”; “Time to Turn”; “Metromania”; “Planets”; “Colours”; “Oceans” e “Down”, ou seja, tem música suficiente para agradar a Gregos e Troianos.

Frank Bornemann que de bobo não tem nada, como sempre está muito bem acompanhado, contando com a presença de Michael Gerlach nos teclados, Klaus-Peter Matziol no baixo e Bodo Schopf na bateria e percussão, fora os músicos convidados que sempre complementam a banda.

O Eloy como já foi dito inúmeras vezes aqui no blog, tem um surpreendente histórico de superação pelas constantes mudanças de músicos, praticamente acontecendo em todos os álbuns de estúdio, mas o interessante é que uma coisa não muda em sua trajetória que é a qualidade de seus álbuns, nas várias fases musicais que a banda passou ao longo de quatro décadas de trabalho quase que ininterrupto.

Logicamente o ponto notável deste fenômeno está diretamente associado à existência de uma das figuras mais carismáticas e marcantes do mundo do rock, Frank Bornemann, um músico incansável na busca da perfeição, que há bem da verdade nunca teve o merecido reconhecimento internacional por seus feitos e por sua complexa obra, talvez acontecendo por conta de uma fraca atuação na divulgação de seus trabalhos. 

Então, fica mais uma vez o convite a todos para se deliciarem com mais uma demonstração de amor à música feita pelo Eloy e principalmente pelo figuraça do Frank Bornemann e para o internauta que solicitou os álbuns, em breve serão disponibilizados na área de comentários desta resenha.

ALTAMENTE RECOMENDADO!!!!

ELOY 
Frank Bornemann - vocal e guitarra
Michael Gerlach - teclado e vocal de apoio
Klaus-Peter Matziol - baixo
Bodo Schopf - bateria e percussão

Tracks:
CD1
01 - Betwenn Future and Past
02 - Paralysed Civilisations
03 - Ro Setau;
04 - The Apocalipse
05- Awakening of Conseiousness
06- Generation of Innocense
07- Voyager of the Future Race
CD2
01 - Follow the Light
02 - Time to Turn
03 - All Life is One
04 - Mysterious Monolith
05 - Drum Solo
06 - Silhouette
07 - The Sung Song
08 - The Answer
CD3
01 - Poseidon's Creations
02 - The Tides Return Forever


8 comentários:

  1. Ta ai uma banda que é sinônimo de prog bem feito. Pra mim é top
    Ótima postagem Gustavo, Abraços do trovador

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    1. Pois é velhão,.....mas tem muita gente que torce o nariz para banda.....

      Acredito que esta seja a banda mais uniforme que já conheci.......

      Valeu pela presença.....

      Abração meu amigo,

      Gustavo

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  2. Caro Gustavo,

    Apenas para te deixar um abraço e agradecer este álbum excelente.

    O Ondas está cada dia melhor.
    Saudades do Boteco...

    Abs

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  3. Breu meu velho,

    Eu também tenho saudades da movimentação que Boteco provocava, com muita conversa e confusões....

    Mas assim é a vida...... tudo passa....

    Muitíssimo obrigado por suas palavras........

    Um forte abraço,

    Gustavo

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  4. Ouvindo hoje esse CD, e a suite na íntegra, sustento o que disse..trata-se de uma obra maravilhosa...Jamais à altura da INSTITUIÇÃO SETECENTISTA....Mas com certeza o melhor trabalho pós Drama.

    No entanto, esses dias navegando nesta casa, ví do nada o novo trabalho do Yes..( prova de como me desliguei da cena musical)..Fiquei boquiaberto e feliz...

    Boquiaberto porque cheguei a esperar desesperadamente quatro a cinco anos por um novo trabalho do grupo.....E dessa vez ele simplesmente me aparece do nada..

    Feliz por ter tido conhecimento deste CD nesta casa que aprendi a amar tanto....

    Que outro lugar para conhecer um novo trabalho do Yes do que no Buteco????

    Eu literalmente fiquei uma semana grudado no fone ouvindo o cd, como fazia na década de 70.

    Não tenho vergonha de dizer em forum aberto o quanto chorei ao ao ouvir a faixa de abertura Belive Again.....Um alento, um bálsamo, Jon Davison cantando que "ainda acredita" ...A partir daí, eu comecei a entender e ver o Yes por um novo prisma, uma nova ótica..

    Esqueçam amigos....Esses caras não estão compondo mais nesse plano, não escrevem mais músicas, mas verdadeiros MANTRAS.....Se tentarmos analisar esse álbum como um novo trabalho como de qualquer outra banda em atividade, é perder tempo..

    A musica que o Yes fez em Heaven and Earth, não é para ouvir, mas para deixar entrar na alma e dizer coisas que nossos corações estão relutando em ouvir...

    Esqueçam que é Geoff Downes nos teclados.....esqueçam o cansaço de Alan White....

    Esses caras já não estão mais nesse mundo....já estão se preparando para voltar de onde vieram e deixar um legado maior que qualquer um poderia imaginar....Estamos falando de gênios com quase 70 anos....

    Tem muito jovem que não é capaz de sequer arranhar um acorde da forma como o Yes dedilha em cada canção.

    Não estão cansados, estão em um plano superior, e as guitarras de Steve Howe, indicam isso em cada introdução....Entra quem estiver disposto a abrir seu coração...

    Passamos anos ouvindo essas bandas, mas não nos demos contas que com passar do tempo, vamos nos desprendendo de coisas que antes eram importantes, e passamos a valorizar as pequenas...Porque com o Yes seria diferente???

    Eu mesmo nesta casa, desci o porrete nestes caras nos bons tempos d buteco....Mas quando voce está num Buteco, em uma roda de amigos, voce fala pelos cotovelos....E nem sempre pensa no que diz..

    Eu sabia que a entrada de Jon Davison iria colocar a banda no seu devido lugar , seu trabalho no Glass Hammer é impecável, e já ouvi sua voz ao vivo neste novo trabalho. ( cortesia do grande Leosky)

    Fato, não podemos exigir que Jon Anderson com setenta anos cante como cantava na excursão de Relayer, mas devemos agradecer muito por termos um Jon Davison que canta de forma simples, bonita mas acima de tudo honesta. Sem dizer que todas as composições tem sua assinatura.

    O Yes não acaba, transcende, se eleva, e com certeza se transformará ou se elevar com o passar dos anos....

    Eu conheço o Mano Véio, .ele é prudente em seu julgamento, e prefere aguardar para expor sua opinião....Eu aproveitei o momento que estou vivendo atualmente, e fiz como nos anos 70...Tranquei-me dentro de meu fone de ouvido, abri meu coração, deixei a música entrar e dei um passo além do convencional para saber o que esses caras estão querendo dizer...E confesso.....Eu amei cada faixa...Porque no momento que estou vivendo, aprendi amar tudo que é honesto e verdadeiro.

    E podem falar o que for, mas esse trabalho do Yes, com certeza é o MAIS HONESTO E VERDADEIRO DA BANDA....

    Desculpem atropelar o Eloy ( que também é fantástico) Mas as palavras do Breu me sensibilizaram, porque estavam carregadas de verdade e honestidade....

    Então resolvi fazer o que mais fiz nos tempos de MESTRE CERVEJEIRO....quebrar as regras....Pelo simples fato de que nunca vi Buteco ter regras...tem norma de conduta, mas regras, jamais...

    A TODOS VOCES MEUS AMADOS....TODOS SEM EXCEÇÃO...

    DO FUNDO D MEU CORAÇÃO....

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    1. Carlão meu velho,

      Que bom ver você "emocionado" pelo material inédito do Yes......

      Espero que o mesmo aconteça com o novo álbum do Pink Floyd e que a "The Anderson Ponty Band" o emocione também.....

      Só o "Yes" e o "Breu" para tirá-lo do exílio......

      Breu foi "curto e grosso", acertando o alvo com apenas uma única palavra.......

      Também fiquei emocionado.......

      É muito bom tê-los por aqui novamente.....

      Um forte abraço,

      Gustavo

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  5. Ótimo gosto por postar sempre Eloy, uma das melhores bandas do cenário progressivo.
    Saddam , aquele que confronta!

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    1. Caro Saddam,

      Compartilho também da sua opinião quanto ao Eloy em ser uma das melhores bandas do cenário progressivo, pois o conjunto da obra é simplesmente fantástico....

      Obrigado por sua participação e por suas palavras.....

      Abraços,

      Gustavo

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