29 de jan. de 2014

V. A. - COLOSSUS PROJECTS - "The Tales of Edgar Allan Poe: A SyNphonic Collection" - 2010

Existe um dito popular que diz que: “Quem tem padrinho, não morre pagão!”, e eu já complementei este dito algumas vezes aqui no blog com: “E quem tem amigos, também não!!”, pois esta postagem só está sendo possível, graças ao amigo, “Ricardo LDR” que sempre que pode, dá seus “pitacos” aqui e em outros blogs, com o intuito de enriquecer as resenhas e recentemente me presenteou com este álbum que eu já estava atrás há algum tempo, mas sem sucesso em obtê-lo.

Entretanto, esse mesmo amigo, passa por um momento um tanto difícil e nestas horas uma palavra amiga é sempre uma luz no final do túnel e só para que possam ter uma ideia do significado da palavra “amizade”, eu fui alertado por “Breu”, um integrante da Tropa de Elite do VALVULADO, um blog irmão, sobre o que estava acontecendo com “Ricardo LDR”.

Apenas um pequeno detalhe, pois acredito que nenhum de nós em sua maioria já tenha tido contato pessoal, ou seja, é uma amizade virtual, que tomou forma a partir de um interesse em comum, a “música” e que de alguma forma nos uniu e os laços de amizade se formaram, portanto a preocupação foi a mesma de uma amizade pessoal.

Senogul
Portanto, esta postagem que de qualquer forma seria para ele em agradecimento ao presente que recebi, ganha dimensão maior, portanto, peço a liberdade de em nome de todos os demais amigos do “boteco”, dedicá-la a “Ricardo LDR”.

Meu velho, neste momento uma grande “corrente” de pensamentos positivos de fé e de esperança já esta formada com o objetivo de te dar ânimo e forças para que possa ir em frente, seja qual for a adversidade que esteja enfrentado, pois não cabe expô-la aqui.

Velhão, conte conosco, pois todos estão torcendo por você!!!! Tenha fé nisto!!!!

Quanto ao presente que citei acima, trata-se do álbum, “The Tales Of Edgar Allan Poe (A SyNphonic Collection)", uma iniciativa do Colossus Projects, lançada em 2010, que reúne várias bandas e músicos isolados, em torno da obra de Edgar Alan Poe que é um verdadeiro objeto de desejo para bandas de rock, levando-se em conta a complexidade e a riqueza de seus contos, uma fonte inesgotável de inspiração para compositores e músicos, levando-os a criar viagens musicais alucinantes.

Marco Lo Muscio
Um bom e conhecido exemplo a ser lembrado é o de Alan Parsons com seu álbum, “Tales of Mystery & Imagination”, onde alguns contos deste mesmo escritor foram musicados em 1976, no auge do rock progressivo, transformando este álbum em um dos seus mais bem sucedidos projetos musicais.

Caracteristicamente, o Colossus Project, trabalha com bandas das gerações mais recentes do rock progressivo com resultados surpreendentes e como não poderia deixar de ser, neste álbum não foi diferente, onde a tônica deste projeto girou em torno da musica instrumental com poucas passagens cantadas.

Das bandas presentes, a única de meu conhecimento, ficou por conta de Anima Morte, banda Sueca, que tem como estilo de compor, a linha filosófica de bandas como, Anglard, Samla Mammas Manna, Par Lindh Project, Goblin e outros e provavelmente é por essa questão que este projeto é tão atraente, pois sempre está dando oportunidade para que novas bandas possam mostrar seu trabalho.

As músicas que mais chamaram a  minha atenção foram “The Cask of Amontillado”/ Magnetic Sound Machine; “The Purloined Letter”/Jukka Kulju; “The Premature Burial”/Anima Morte e “Hop Frog”/Areknames, lembrando que esta é uma pequena amostra e o álbum se bem explorado, pode ainda trazer grandes surpresas.


ALTAMENTE RECOMENDADO!!!!

Convidados:
Anima Morte
Areknamés
Armalite
Blank Manuskript
Chansonoir
Daal
Dunwich
Guy LeBlanc
Jinetes Negros
Jukka Kulju
Karda Estra
La Théorie des Cordes
Little Tragedies
Magnetic Sound Machine
Marco Lo Muscio
N.O.T.
Oracle
Senogul


Tracks:
CD-1
01 Intro (Marco Lo Muscio)
02 The Black Cat (Senogul)
03 A Descent Into the Maelström (La Théorie des Cordes)
04 The Tell-Tale Heart (Oracle)
05 The Sphinx (N.O.T.)
06 The Oblong Box (Dunwich)
07 The Oval Portrait (Guy LeBlanc)
08The Masque of the Red Death (Jinetes Negros)
09 The Pit and the Pendulum (Karda Estra)

CD-2
01 The Purloined Letter (Jukka Kulju)
02 The Premature Burial (Anima Morte)
03 The Gold-Bug (Blank Manuskript)
04 Hop-Frog (Areknamés)
05 The Man of the Crowd (Little Tragedies)
06 The Murders in the Rue Morgue (Armalite)
07 Ligeia (Chansonoir)
08 The Cask of Amontillado (Magnetic Sound Machine)
09 The Fall of the House of Usher (Daal)

LINK

19 de jan. de 2014

ELOY - "Reincarnation on Stage" - 2014

Mais de quatro décadas se passaram desde a sua criação e o Eloy ainda esta na ativa, comportando-se como se ainda estivesse na década de setenta, com o mesmo empenho e criatividade, entretanto, agora no corpo de músicos que em sua maioria devem estar com mais de sessenta anos, mas que ainda mandam muito bem e agora como decanos de uma universidade dão uma aula de música.

Esta aula, está contida no álbum, "Reincarnation on Stage", lançado 17 de janeiro de 2014, que é uma verdadeira declaração de amor à música feita pela banda e principalmente por parte de Frank Bornemann que incansavelmente procurou chegar o mais próximo ao possível dos álbuns de estúdio para garantir a fidelidade dos originais, portanto em uma declaração que fez no site oficial da banda, ele nos faz entender o porquê de ter duas guitarras e dois teclados, bem como trazer alguns vocais adicionais que fizeram parte de álbuns anteriores.

Frank Bornemann como sempre, esteve muito bem acompanhado nas inúmeras formações que a banda teve e agora manteve ao seu lado a formação do último álbum de estúdio, “Visionary” de 2009, figuras mais que conhecidas e que já estiveram ao seu lado há tempos atrás como Michael Gerlach e Hannes Folberth a frente dos teclados; Klaus-Peter Matziol no comando do baixo e Bodo Schopf responsável pela bateria e percussão.

Ele trouxe também convidados para complementar o grupo, os músicos, Steve Mann na guitarra, Alexandra Seubert e Tina Lux nos vocais e Anke Renner para o backing vocals.


Com o time montado, vamos ao show onde às músicas elencadas fazem parte da longa história da banda, todas grandes clássicos do rock progressivo e neste caso, extraídas a partir do álbum “Power and the Passion”, passando por ”Down”; “Oceans”; “Colours”; “Planets”; “Time to Turm”; “Metromania”; “The Tides Return Forever”; “Oceans 2” e por último, o álbum “Visionary” que ao que parece deu um fôlego extra à banda, permitindo que pudessem chegar tão longe.

Aliado a este álbum, que oficialmente é o segundo gravado “Ao vivo” da banda, foi lançado anteriormente um DVD intitulado, “Live Impressions” com os shows de Mainz de 2012 e Loreley de 2011, fruto de um projeto para documentar a história e os feitos da banda.

Acredito que tudo já tenha sido dito a respeito do Eloy e de Frank Bornemann aqui e em outros blogs do gênero, entretanto, ainda cabe ressaltar a coragem e a determinação destes músicos que tem suas origens muito bem definidas em outras épocas, mas que sem se preocupar com os modernismos das tendências musicais atuais, ainda conseguem nos transportar no tempo e nos levar a uma incrível viagem ao passado.

Em se tratando de Eloy, eu sou extremamente suspeito, pois sou um amante confesso de sua música e como não poderia ser diferente, eu o recomendo a todos que gostem de uma boa música, independente serem fãs ou não da banda.




ALTAMENTE RECOMENDADO!!!!

ELOY
Frank Bornemann / lead vocals, guitar
Michael Gerlach / keyboards
Hannes Folberth / keyboards
Klaus-Peter Matziol / bass
Bodo Schopf / drums, percussion
Guests musicians:
Steve Mann / guitar
Alexandra Seubert / vocals
Tina Lux / backing vocals
Anke Renner / backing vocals

Tracks
CD01
01. Namaste (2:49)
02. Child Migration (5:26)
03. Paralized Civilization (7:56)
04. Mysterious Monolith (6:40)
05. Age Of Insanity (7:12)
06. The Apocalypse (11:09)
07. Silhouette (3:58)
08. Poseidon's Creation (11:24)
09. Time To Turn (4:20)
10. The Sun-Song (5:11)
11. Horizons (4:09)
12. Illuminations (6:30)

CD02
01. Follow The Light (8:00)
02. Awakening Of Consciousness (5:55)
03. The Tides Return Forever (7:03)
04. Ro Setau (7:02)
05. Mystery (8:58)
06. Decay Of Logos (8:20)
07. Atlantis' Agony At June 5th 8498,13 p.m. Gregorian Earthtime (7:55)
08. The Bells Of Notre Dame (5:49)
09. Thoughts (1:40)

LINK

6 de jan. de 2014

RUSH - “Universe Divided” - 1979

Todo inicio de ano bate uma puta ressaca de tudo o que aconteceu no ano anterior e realmente fica difícil dar o “start” para começar o ano e então, igual a um carro velho, é preciso um empurrão para pegar no tranco, portanto o RUSH será o meu empurrão para iniciarmos os trabalhos de 2014.

O RUSH é uma banda que nos oferece uma música diferenciada e que na maioria dos casos é feita para levantar defunto, pois é intensa e vigorosa por essência, aliás, duas das muitas qualidades da banda que sempre primaram pelo virtuosismo individual que quando somados se transformam em um dos maiores Power Trios do planeta.

Querer definir um estilo musical para a banda que melhor retrate o conteúdo de sua música é uma tarefa um tanto complicada, pois eles como camaleões, foram se adaptando às modernidades musicais que foram surgindo ao longo das décadas, portanto, seja o que for isso não tem a menor importância e somente RUSH já basta, pois virou uma marca registrada de um estilo único de criar música. 

Dando uma conferida nos arquivos, acabei por encontrar uma das várias preciosidades da banda, um bootleg intitulado “Universe Divided”, gravado em maio de 1979 em Offenbach, Frankfurt, Alemanha, no momento em que realizavam a “Hemispheres Tour” para a divulgação do álbum de nome homônimo, sem dúvidas um dos melhores produzidos nos anos setenta pela banda, praticamente uma continuação do álbum antecessor, “A Farewell to Kings” que sem dúvidas é uma obra prima.

Além das músicas de “Hemispheres” que são ótimas por sinal, do álbum “Rush” temos as músicas, “Working Man” e “In the Mood”; do álbum “Fly By Night” temos as músicas, “Anthem“ e “By_Tor and The Snowdog”; do álbum, “Caress of Steel“ temos a música, “Bastille Day” e do álbum “2112” temos as músicas, “Passage To Bangkok”, “Something for Nothing” e “2112”; do álbum “A Farewell to Kings” temos as músicas, “Xanadu”, “Closer To The Heart”, “A Farewell To Kings” e “Cygnus X-1”, ou seja, somente clássicos retirados dos álbuns anteriores a "Hemispheres" e como não poderia ser diferente, ficaram de fora desta seleção, diversas outras músicas que aqui poderiam estar sem o menor problema.

Do álbum “Hemispheres” ficou apenas de fora a música “Circumstances” e logicamente o destaque deste álbum fica por conta da música, "Cygnus X-1 Book II Hemispheres", uma suíte de uns dezoito minutos, onde Power Trio mostra todo seu potencial com o vigor que lhe é característico em seus álbuns de estúdio e em suas apresentações públicas.

A música “Xanadu”, não perde o seu encanto nunca e mesmo hoje em dia, escutá-la provoca o mesmo prazer que eu tinha a mais de trinta anos, pois foi criada em um momento mágico em que todos os estilos musicais passavam independente de sua origem.

Generalizando, este bootleg passa pelo hard rock, heavy metal e por que não, pelo rock progressivo, oferecendo um leque de opções musicais muito eclético o que pode agradar a uma massa de ouvintes muito grande, portanto, por estas e outras razões óbvias só resta recomendar a audição deste álbum a todos.

ALTAMENTE RECOMENDADO!!!!

RUSH
Geddy Lee - Lead Vocals, Bass Guitars and Keyboards
Alex Lifeson - Lead Guitars 
Neil Peart - Drums and Percussion

Tracks
Disc 1
101. Anthem 4:16
102. Passage To Bangkok 3:55
103. Bytor and The Snowdog 5:36
104. Xanadu 12:13
105. The Trees 5:06
106. Hemispheres 19:31
107. Closer To The Heart 3:21
108. Something For Nothing 3:58

Disc 2
201. A Farewell To Kings 5:45
202. La Villa Strangiato 10:33
203. 2112 19:27
204. Working Man 3:34
205. Bastille Day 1:42
206. In The Mood 2:41

207. Drum Solo 5:08
208. Cygnus X-1 9:16




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